Sempre me divirto muito com as discussões sobre Clint Eastwood. Vou escrever mais sobre Gran Torino antes do filme estrear, mas ri muito da dificuldade de alguns de entender os métodos de Clint. Não que Gran Torino não tenha suas fragilidades como ocorre com alguma freqüência em determinados filmes de Eastwood as necessidades de sublinhar certos pontos para o espectador não deixa de vir acompanhadas de algumas caricaturas excessivas as margens da trama, que se não incomodam e são até fáceis de entender o sentido não deixam de soar como corpos estranhos dentro do filme. Por outro lado, sigo lendo reclamações sobre o jovem ator que interpreta o padre que tenta convencer o personagem de Eastwood a se confessar. O rapaz, que me parece muito eficiente em todas as suas seqüências, visivelmente não tem presença de cena para dividir a tela com o astro/autor. O que me parece tanto a razão pela qual é mencionado negativamente na maioria dos textos sobre o filme, como toda razão de ser do seu personagem. É um pouco como Jorge Rivero diante de John Wayne no Rio Lobo de Hawks, parado ali diante de Eastwood o garoto faz mais para reforçar o mito do que muitos textos laudatórios seriam capazes.
e o outro clint? ja viu?
Acho que semana que vem.
Putz, tô contando os segundos para ver esses dois filmes novos do Clint.
Engraçado, eu achei pior a atuação do garoto Thao.
Mas no geral gostei do filme, assim como gostei do teu blog cara.
abraço!