De certa forma uma alegoria sob o colapso do projeto humanista europeu.
Poderoso justamente porque simples e direto. Olmi sabe onde quer chegar e vai até lá. Aquela igreja, em particular, é um cenário fortíssimo, ao mesmo tempo simbólico e muito claro. Sei que muitos não gostam destes filmes que Ermanno Olimi rodou na última década, mas me parecem sempre experiências das mais marcantes.
Separadamente o Cesar Zamberlan e o Bruno Amato traçaram a relação do filme com o Klotz e acho-a interessante menos pelo tema (até porque é natural pensar a política de imigração lá hoje) e muito mais pela forma complicada que ambos apresentam a figura do imigrante ilegal.