A chance de ver novos filmes de mestres como Chabrol e Resnais no mesmo dia é rara. É uma aula de mise en scene. O filme do Resnais é o mais radical dele em muito tempo cheio de imagens preciosas, mas algo na simplicidade de Bellamy contagiante. Cada vez me impressiona mais a obra recente de Chabrol. Bellamy é todo marcado por ações prosaicas em meio à trama central e há uma precisão formidável na forma como Chabrol posiciona a câmera enquanto Depardieu segue as atividades mais banais. Os filmes de Chabrol dos últimos 15 anos depuram a mise en scene como poucos em todo o cinema, escrevi certa vez que eu A Dama de Honra seria um grande filme se composto só por Benoit Magimel entrando e saindo de um carro e eu veria 5 horas de Depardieu pausando para um café desde que filmado por Chabrol.
El mejor film de Chabrol en toda la década junto a “La fleur du mal” y quizá por encima. En muchos aspectos, supone una deliciosa vuelta a sus films de los 70 y casi deriva al giro final de “Witness for the prosecution” si no fuera porque es al fin y al cabo, como siempre, un film de familias, inconexas, rotas.
Excelentes Depardieu y Bunel.
Também fiquei com essa impressão ao ver A Comédia do Poder, uma trama meio policial só que as coisas não andam como “deveriam”. É filme de entradas e saídas de salas e paradas para conversas, cigarros e cafés.
E queria saber se você sabe a quantas andam os novos filmes do Rivette que até agora não deram as caras por aqui (pelo menos em SP)