O talento habitual de Green para evocar locações e para com cadencia dos diálogos segue forte, assim como todos seus tiques irritantes. Há um excesso de poesia forçada e a trama principal da guerra de nervos entre o ex-casal Kate Beckinsale e Sam Rockwell não funciona, mas a outra parte do filme passada entre adolescentes é uma maravilha (reforçando a impressão de que Green tende a se perder quanto mais seus personagens avançam na vida adulta). É um filme mais convencional que seus trabalhos anteriores, tentando adaptar as preferências de Green para uma adaptação literária de prestigio, mas que provavelmente não deve expandir muito o numero de fãs do cineasta.